sexta-feira, 30 de novembro de 2007

3ª Sessão de «Os livros ardem mal» no TAGV

Os livros ardem mal
Teatro Académico de Gil Vicente

Dia 3 de Dezembro às 18:00


Mensário de Actualidade Editorial
Convidado Frederico Lourenço
Com a participação de António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano

Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963. Licenciou-se, em 1988, em Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, onde se viria a doutorar (1999) com uma tese sobre os cantos líricos de Eurípides. É membro do corpo docente da Faculdade de Letras desde 1990. Além do estudo da poesia grega, tem-se dedicado à exegese da obra de Platão e Camões. Colaborou com a Cinemateca Portuguesa na elaboração de textos sobre cinema e na feitura de vários catálogos. Publicou ensaios de crítica literária nas revistas "Journal of Hellenic Studies", "Classical Quarterly", "Euphrosyne", "Humanitas" e "Colóquio-Letras". Foi colaborador dos jornais Independente, Expresso, Público e, presentemente, do Diário de Notícias. Traduziu também duas tragédias de Eurípides, Hipólito e Íon.Publicou nos Livros Cotovia a trilogia de romances Pode um Desejo Imenso, O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo, obras pelas quais foi distinguido com o prémio PEN Clube 2002 e que estão agora reunidas num único volume, Pode um desejo imenso. Em Maio de 2003, saiu a tradução em verso da Odisseia homérica, que ganhou o prestigiado Prémio D. Diniz da Casa de Mateus, assim como o Grande Prémio de Tradução – APT (Assoc. Port TRAD)/ PEN Clube 2003. À tradução da Odisseia seguiu-se a da Ilíada, em 2005, e uma antologia de poesia grega, em 2006 (Poesia Grega de Álcman a Teócrito).A escrita de inspiração autobiográfica é a área literária em que Frederico Lourenço prefere situar-se, à semelhança dos seus autores preferidos da literatura portuguesa do século XX: José Régio, Miguel Torga e Ruben A.São testemunho disso os livros Amar não Acaba (2004) e A Máquina do Arcanjo (2006), assim como alguns contos da colectânea A Formosa Pintura do Mundo (2005).Em Outubro 2006, recriou poeticamente Filoctetes, de Sófocles.Caracteres (2007) é a primeira incursão de Frederico Lourenço no humor satírico.
António Apolinário Lourenço é professor de Literatura Espanhola na Universidade de Coimbra, director do Instituto de Estudos Espanhóis da mesma Universidade e membro da Comissão Executiva do Centro de Literatura Portuguesa. Tem publicado recensões críticas, sobretudo de autores portugueses e espanhóis, em diversos jornais e revistas. Co-autor (com Eloísa Álvarez) de uma História da Literatura Espanhola (Asa, 1994) e co-editor (com José Luis Gavilanes) de uma Historia de la Literatura Portuguesa (Cátedra, 2000), tem privilegiado como objecto de estudo o Naturalismo e o Modernismo na Península Ibérica. Entre os livros que publicou, destacam-se Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (Angelus Novus, 1995, traduzido para espanhol em 1997) e Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica (Mar da Palavra, 2005).
Luís Quintais nasceu em 1968 em Angola. Antropólogo, ensaísta e poeta. Como antropólogo tem vindo a trabalhar sobre as relações entre cognição, biotecnologias e bioarte. Tem ensaios publicados em diversas publicações, destacando-se ainda o ensaio sobre a psiquiatria forense em Portugal na primeira metade do século XX, Franz Piechowski ou a Analítica do Arquivo (2005, Lisboa, Livros Cotovia). Mantém um blog sobre ciência cognitiva (
www.webqualia.blogspot.com). Publicou os seguintes livros de poemas: A Imprecisa Melancolia (1995, Lumen), Lamento (1999, Cotovia), Umbria (1999, Pedra Formosa), Verso Antigo (2001, Cotovia), Angst (2002, Cotovia), Duelo (2004, Cotovia), Canto Onde (2006, Cotovia).
Osvaldo Manuel Silvestre ensina teoria da literatura e artes na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Publicou ensaios e livros sobre literatura portuguesa, brasileira e africana no período moderno e contemporâneo, e ainda sobre questões de teoria, comparatismo e estética. Com Pedro Serra, co-organizou o volume Século de Ouro. Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX (2003). Foi um dos directores da revista de poesia Inimigo Rumor, no período em que foi editada em simultâneo em Portugal e Brasil, e co-dirigiu Zentralpark. Revista de Teoria & Crítica. Foi um dos membros do blogue Casmurro.
Rui Bebiano é professor de história contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo participado nos anos 80 na renovação dos estudos sobre o barroco. Em 1997 doutorou-se com uma tese sobre a ideia de guerra entre os séculos XVI e XVIII. Trabalha desde essa altura sobre temas de história cultural e política do pós-Segunda Guerra Mundial até à actualidade, sobre culturas juvenis e sobre formas de representação contemporânea do passado. Tem publicado livros, crónicas e artigos distribuídos por panfletos, programas, fanzines, dicionários, jornais e revistas. Entre 1996 e 2002 foi responsável pela primeira revista electrónica portuguesa ('Non! Cultura e intervenção'). Participa também em diversos blogues.

Entrada livre

Co-organização TAGV, Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra Apoio Rádio Universidade de Coimbra, Campo das Letras, Tinta da China, Fenda Editores, Antígona, Bertrand Editora, Quetzal Editores, Relógio d`Água, Quidnovi, Saída de Emergência, Assírio & Alvim, Edições Afrontamento, Quasi, D. Quixote, Edições Asa, Livros Cotovia e Fim de SéculoProdução TAGV

Informações
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República, Coimbra
http://www.uc.pt/tagv
Blog:
http://blogtagv.blogspot.com
Bilheteira
Informações e reservas
Horário 17h00-22h00
Telefone 239 855 636
teatro@tagv.uc.pt





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