quinta-feira, 12 de julho de 2007

Festival de Almada no S.Luiz










O Festival de Almada no São Luiz
Romeu e Julieta




Aterballetto
13 e 14 de Julho
Sexta e Sábado, às 21h00


Esta história, capaz de tocar as cordas do coração, tem afectado todas as artes, tem surgido em todos os cenários possíveis e tem sempre revelado a sua habilidade em nos envolver num turbilhão de paixões, afirma Mauro Bigonzetti, coreógrafo da prestigiada companhia italiana Aterballetto.

É o amor que desperta paixões, continua Bigonzetti, leva os seres humanos aos seus limites, transferindo-os a lugares onde decide a alma, libertando instintos que se pensavam suavizados, que intensificam o valor de um encontro e que conduzem a violenta imprudência de uma colisão.
Nunca uma história foi contada com tanta frequência e atravessou tantas fronteiras, geográficas, culturais e sociais, como a de Romeu e Julieta.

Na Grécia Antiga um mito, como o vento ou um rio, atravessava terras e culturas, mudando de história para história, mas transportando sempre o seu significado profundo. Assim, nos nossos dias, o mito de Romeu e Julieta atravessa todas as categorias sociais do mundo ocidental. É, provavelmente, a mais bem conhecida história da nossa cultura.

Para além das personagens e do cenário, são os sentimentos infiltrados na história e determinantes para a sua estrutura que tocam a nossa sensibilidade como Ocidentais.
Paixão, Conflito, Destino, Amor, Morte: as cinco divindades deste mito.



FICHA ARTÍSTICA




Uma ideia de MAURO BIGONZETTI e FABRIZIO PLESSI
Coreografia MAURO BIGONZETTI
Cenário e Figurinos FABRIZIO PLESSI
Montagem musical baseada em SERGEI PROKOFIEV
Desenho de Luz CARLO CERRI
Consultor musical BRUNO MORETTI




MAURO BIGONZETTI

Iniciou a sua carreira como bailarino na Ópera de Roma.

Em 1982 juntou-se à companhia Aterballetto. As colaborações mais significativas desse período foram com Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe and Jennifer Muller. Em 1990 criou a sua primeira coreografia, Sei in movimento, com música de J.S. Bach, que estreou no Teatro Sociale in Grassina.

Em 1992 deixou o Aterballetto e começou a trabalhar como freelancer, colaborando com várioas companhias internacionais (English National Ballet, Ballet National de Marseille, Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo, Ballet Gulbenkian, New York City Ballet, State Ballet Ankara, Ballet du Capitole Toulouse) e também italianas (Ballet do Teatro alla Scala, Ópera de Roma, Arena Verona, Teatro San Carlo de Nápoles).
Em 1997 tornou-se Director Artístico e Coreógrafo Principal do Aterballetto, contribuindo para a construção de uma companhia nova e de um repertório novo.

As suas obras mais importantes, apresentadas em grandes teatros mundiais, são Songs, Persephassa, Furia Corporis, Comoedia Canti, A MidsummerNight’s Dream, Cantata, Rossini Cards, Vespro, Les Noces, Psappha, WAM e Romeo and Juliet.

FABRIZIO PLESSI

Estudou na Academia de Belas Artes de Veneza. Em 1968 começou a utilizar a água como característica principal nas suas obras. A água e o fogo tornaram-se num leitmotif das suas instalações, filmes, vídeos e espectáculos. Os seus trabalhos são hoje em dia apresentados em museus em todo o mundo. Em 1982 a sua vídeo-obra foi apresentada no Centro Pompidou em Paris.

A partir daí concentrou-se no “ambiente natural”, explorando as possibilidades do vídeo e incorporando estruturas tridimensionais. Entre os seus inúmeros trabalhos na área da cenografia e dos figurinos, destacam-se o cenário e os figurinos da ópera A Queda de Ícarus, coreografia de Frederic Flamand e música de Michael Nyman, apresentada na Opéra Nationale “La Monnaie” em Bruxelas (1989) e o cenário do concerto de Luciano Pavarotti no Central Park, Nova Iorque (1993). Em 1998 o Museu Guggenheim de Nova Iorque organizou uma grande retrospectiva das suas mais conhecidas instalações de vídeo.

Em 2000 criou uma catarata electrónica gigante, feita com 16 milhões de cores diferentes, para o novo edifício da Sony em Berlim.

Na Bienal de Veneza de 2001, a cidade dedicou-lhe a exposição Waterfire no Museu Correr, apresentando as suas mais recentes obras sobre a temática da água e do fogo.

Participou na Bienal de Veneza de 2005 com a escultura Mare Verticale, um projecto especial da Bienal e do Ministério de Negócios Estrangeiros Italiano.

ATERBALLETTO

A Companhia Aterballetto é a principal companhia italiana de bailado para a produção e distribuição de espectáculos.

Mauro Bigonzetti é o seu Director Artístico desde 1997. O repertório da Companhia inclui coreografias de Mauro Bigonzetti, Michele Abbondanza, Antonella Bertoni, Itzik Galili, de jovens coreógrafos europeus, assim como de coreógrafos internacionais, como William Forsythe e Jiri Kylian.

Fundada em 1979, a companhia construiu um repertório importante, com obras de Glen Tetley, Alvin Ailey e Lucinda Childs. Detém, igualmente, os direitos de apresentação de grandes produções da história da dança do século XX assinadas por George Balanchine, Kenneth McMillan, Antony Tudor, Josè Limon, Hans Van Manen, Leonide Massine, David Parsons e Maurice Béjart.

Ao longo dos anos, uma série de colaborações com prestigiados coreógrafos, compositores, cenógrafos e figurinistas, consolidaram a qualidade de Aterballetto, contribuindo para a sua reputação como uma das melhores companhias dança italianas.

Composta sobretudo por solistas, todos com elevadíssimo nível técnico e capazes de interpretar papéis extremamente exigentes de vários estilos de dança, Aterballetto é reconhecido nacional e internacionalmente.







Sem comentários: