quarta-feira, 20 de junho de 2007

Praça do Comércio acolhe Arraial Gay

Um breve apontamento

Junho 28 1969 - New York: O primeiro orgulho Gay do mundo, foi não um Carnaval ou parada mas uma rebelião violenta contra a repressão policial!
Os polícias de New York, habituados a invasões e apreensões regulares, foram surpreendidos quando homossexuais femininos e masculinos responderam, contra atacando e tomando posse das ruas!
Agora, uma vez por um ano, tomamos conta das ruas mais uma vez.
E enquanto o dia do orgulho Gay de muitas cidades se tornou um grande festival, noutros lugares continua difícil, violento ou ilegal.
Assim sendo aqueles que de nós podem sair á rua devem fazê-lo e mostrar nossa força, a nossa solidariedade e o nosso orgulho de sermos quem somos!

A EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural associa-se à 11ª edição do Arraial Pride, dia 23 de Junho, às 18h00, na Praça do Comércio, em Lisboa.
A iniciativa, que tem vindo a integrar a programação das Festas de Lisboa, procura promover a visibilidade da comunidade lésbica, gay, bissexual e transsexual e a integração na comunidade em geral.

Arraial Pride na Praça do Comércio

A edição deste ano conta com actuações musicais, dj’s, espectáculos de variedades e stands de associações e instituições de interesse social e humanitário e de bares, discotecas e restaurantes LBGT.
Será, ainda, distribuído material informativo e de prevenção, no que diz respeito a doenças sexualmente transmissíveis.

O Arraial Pride é a maior festa de orgulho LBGT do país, a organização é da responsabilidade da Associação ILGA Portugal, que se dedica à promoção e defesa da igualdade de direitos da comunidade LBGT.
Gay Pride em Itália

Comunidade homossexual mobiliza-se


Música, bandeiras arco-íris, trajes ousados e coloridos, alegria e muitas reivindicações.
Várias centenas de milhar de pessoas participaram este sábado, em Roma, numa Gay Pride para exigir que o governo italiano avance com a lei sobre as uniões de facto, criticada pela direita e pelo Vaticano.
Entre os manifestantes esteve o deputado travesti, Vladimir Luxuria, eleito pelo partido Refundação Comunista, que pede que a lei seja desbloqueada e debatida no parlamento.
As organizações de defesa dos direitos homossexuais apontam o dedo ao poder da Igreja católica e exigem igualdade, dignidade e laicidade.
O local final da marcha não foi escolhido por acaso.
A doze de Maio, a praça San Giovani acolheu os opositores do pacto civil de solidariedade num protesto para defender a família tradicional.
Os organizadores da Gay Pride, garantem que o dia da família foi este sábado, tendo em conta a presença de todo o tipo de grupos familiares que fazem parte da sociedade italiana.
Gay Pride em Jerusalém


A parada do Orgulho Gay ocorrerá na próxima quinta-feira em Jerusalém tal como estava previsto, confirmou nesta segunda-feira diante do Knesset (Parlamento) o chefe da polícia israelense Dudi Cohen, depois dos confrontos ocorridos à noite entre a polícia e judeus ortodoxos que protestavam contra o que chamavam de "manifestação indecente".
Pelo menos 24 pessoas ficaram feridas nos confrontos, e oito foram detidas pela polícia.
Na quinta-feira, em Jerusalém, um exército de 7 mil agentes da polícia e da guarda de fronteira estarão encarregados de proteger a Gay Pride Parade.
Um grupo de rabinos israelenses estão a organizar uma contra-manifestação que ocorrerá em simultaneo.



Gay Pride em Israel


Israel: Polícia autoriza Gay Pride apesar dos protestos.
A polícia israelita autorizou hoje a marcha Gay Pride, prevista para o final deste mês em Jerusalém, negando assim as pretensões para a inviabilizar defendidas pelos judeus ultra-ortodoxos.
Segundo o porta-voz da polícia israelita, Micky Rosenfeld, a iniciativa vai decorrer a 21 deste mês, estando, porém, ainda por definir se se tratará de uma marcha, como foi solicitado pelos organizadores, ou de qualquer outra manifestação.

«Vai haver um evento, mas ainda não sabemos se será uma marcha ou um encontro», afirmou Rosenfeld.
Os críticos à intenção do Gay Pride já ameaçaram resistir à decisão da polícia, argumentando que actos públicos ligados à homossexualidade «não têm qualquer cabimento numa cidade que é sagrada para os Judeus, Cristãos e muçulmanos».
Em 2006, elementos ligados aos judeus ultra-ortodoxos criaram vários incidentes ao longo de uma semana, depois de a polícia ter aprovado uma marcha no centro de Jerusalém, que acabou por se confinar a um estádio de futebol para evitar confrontos.

Fonte: Lusa

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