Nabucco no Coliseu de Lisboa
Dias 04 e 05 de Maio em Lisboa
Solistas, coro e orquestra
130 Artistas
Espectacular cenografia e vestuário
Solistas, coro e orquestra
130 Artistas
Espectacular cenografia e vestuário
NABUCCO, é uma ópera em quatro actos com música de Giuseppe Verdi e libreto de Temistocle Solera, baseada no Antigo Testamento e na obra Nabuchodonosor de Francis Cornue e Anicète Bourgeois.
Foi estreada em 09 de Março de 1842 na La Scala de Milão, foi composta num período particularmente difícil da vida do compositor.
A sua esposa e os dois pequenos filhos tinham falecido pouco tempo antes e Verdi tinha decidido não voltar a compor.
O libreto de Nabucco chegou às suas mãos muito por casualidade.
Primeiro Acto: "Jerusalém"
Os judeus oram diante templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldados e avisa de que Nabucco destrói tudo.
Zacarias espera que haja um milagre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e conheceram-se na Babilónia. Abigail, a outra filha de Nabucco -que também é apaixonada por Ismael - entra comandando um exército de assírios para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.
Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfémia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Segundo Acto: "O Blasfemo"
Palácio de Nabucco, na Babilónia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto se lembra de Ismael e acha que poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de Fenena.
Os judeus oram diante templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldados e avisa de que Nabucco destrói tudo.
Zacarias espera que haja um milagre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e conheceram-se na Babilónia. Abigail, a outra filha de Nabucco -que também é apaixonada por Ismael - entra comandando um exército de assírios para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.
Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfémia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Segundo Acto: "O Blasfemo"
Palácio de Nabucco, na Babilónia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto se lembra de Ismael e acha que poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de Fenena.
Noutro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a esquecerem seus ídolos. Fenena entra nos seus aposentos , e este tenta converte-la. Os levitas entram e encontram Ismael, que fora expulso. Zacarias perdoa-lhe, por este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo, conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos referentes à morte de Nabucco, e que sua vida encontra-se em perigo.
Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.

Terceiro Acto: "A Profecia"
Jardins Suspensos da Babilónia.
Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.

Terceiro Acto: "A Profecia"
Jardins Suspensos da Babilónia.
Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que está na função de regente porque o rei está impedido de reinar, e entrega-lhe a ordem de execução aos judeus, esperando que ele decrete a morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas pergunta sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela também vai morrer, junto com os outros judeus. Nabucco tenta mostrar o documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já o tem nas mãos e rasga-o em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é atendido. Sem mais alternativas, suplica clemência a Abigail, que permanece irredutível.
Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilónia.
Quarto Acto: "O ídolo destruído"
Nabucco está nos seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora perdão a Javé, pedindo-lhe conversão, assim como ao seu povo. Ao recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta recuperar o trono.
Os carrascos preparam a execução de Zacarias e do seu povo. Fenena é aclamada como mártir, e na sua última prece, pede a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal e destruída e Abigail suicida-se, implorando a Ismael que se una novamente a Fenena. O povo reconhece o milagre, e direcciona louvores a Javé.
Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilónia.
Quarto Acto: "O ídolo destruído"
Nabucco está nos seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora perdão a Javé, pedindo-lhe conversão, assim como ao seu povo. Ao recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta recuperar o trono.
Os carrascos preparam a execução de Zacarias e do seu povo. Fenena é aclamada como mártir, e na sua última prece, pede a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal e destruída e Abigail suicida-se, implorando a Ismael que se una novamente a Fenena. O povo reconhece o milagre, e direcciona louvores a Javé.
A composição empreendida, quase “puxada a ferros”, deu como resultado uma obra que cativou toda Itália.
Na estreia, o papel de Abigail foi interpretado por Giuseppina Strepponi, que se converteria em companheira sentimental e logo esposa de Verdi.
Esta ópera foi o primeiro êxito importante do compositor e com ele iniciam-se os chamados anos de galera, nos quais compôs a um ritmo frenético, produzindo dezassete óperas em doze anos.
O êxito deve-se em parte às qualidades musicais da obra e em parte à associação que fazia o público entre a história do povo israelita e as ambições nacionalista da época.
Um dos símbolos que utilizou, e provavelmente continua utilizando o povo, para reforçar o ideal independentista foi o coro Va pensiero, do terceiro acto.
Este coro de escravos hebreus é, sem dúvida, o número mais popular da ópera.
Na sua época, os italianos assimilaram-no como um canto contra a opressão estrangeira em que viviam.
Na sua época, os italianos assimilaram-no como um canto contra a opressão estrangeira em que viviam.
O êxito da ópera perdura até aos dias de hoje.
É gravada e apresentada nos teatros de ópera com certa frequência.
STATE OPERA OF BULGÁRIA
A companhia State Ópera Of Bulgária contou desde a sua formação em 2001, com os corpos estáveis das óperas estatais búlgaras (Sofia, Plovdiv, Varna, Stara Zagora, Burgas), orquestras e coros de longa tradição e sólida formação musical aos que se juntaram solistas do país e um importante aporte de cantores estrangeiros, geralmente oriundos de outros países da Europa Central, com os que se tem vindo configurando papéis internacionais em todas as suas produções.
STATE OPERA OF BULGÁRIA
A companhia State Ópera Of Bulgária contou desde a sua formação em 2001, com os corpos estáveis das óperas estatais búlgaras (Sofia, Plovdiv, Varna, Stara Zagora, Burgas), orquestras e coros de longa tradição e sólida formação musical aos que se juntaram solistas do país e um importante aporte de cantores estrangeiros, geralmente oriundos de outros países da Europa Central, com os que se tem vindo configurando papéis internacionais em todas as suas produções.
Até ao momento, a State Ópera Of Bulgária apresentou-se sempre com os grandes títulos do repertório, fundamentalmente verdiano (Nabucco, Rigoletto, Trovatore, Aida, Otello), com outros de igual preferência popular (Lucía dí Lammermoor, Tosca).
Os acordos consolidados com empresários europeus e norte americanos permitiram centrar a actividade de State Ópera Of Bulgária nas suas tournées internacionais.
Desde a sua criação actua regularmente na Suiça, Alemanha, Holanda, França, Espanha, Portugal e EUA.
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