domingo, 20 de maio de 2007

Krum no Centro Cultural de Belém






KRUM
de HANOCH LEVIN
Encenação KRZYSZTOF WARLIKOWSKI
22 E 23 MAIO 21H00 GRANDE AUDITÓRIO CCB

Co-apresentação: CCB/TR Warszawa (Varsóvia) e Stary Teatr (Cracóvia) em colaboração com a Embaixada da Polónia
Espectáculo em polaco com legendas em português

“Um espectáculo que ousa falar de coisas simples e universais, de vida, de morte, de doença e de amor – da falta de amor, sobretudo.” Fabienne Darge, Le Monde
Magnífica tragédia contemporânea que oferece um retrato da sociedade israelita, polaca e ocidental, e um momento de verdadeiro teatro, humanidade e sentido.

Tradução: Wojciech Charchalis
Tradução para polaco: Jacek Poniedziałek
Direcção: Krzysztof Warlikowski
Cenografia: Małgorzata Szczęśniak
Música: Paweł Mykietyn
Desenho de luz: Felice Ross
Filme: Paweł Łoziński

Elenco
Krum: Jacek Poniedziałek
Mãe de Krum: Stanisława Celińska
Truda: Magdalena Cielecka
Dupa: Małgorzata Hajewska-Krzysztofik
Felicia: Anna Radwan-Gancarczyk
Cica: Danuta Stenka
Tugati: Redbad Klijnstra
Takhtikh: Marek Kalita
Dulce: Zygmunt Malanowicz
Bertoldo: Adam Nawojczyk
Shkita: Paweł Kruszelnicki
Dr. Shiboigen, enfermeiro, barbeiro, agente funerário: Miron Hakenbeck

Co-produção: TR Warszawa e Stary Teatr em Cracóvia
Director geral e artístico do TR Warszawa – Grzegorz Jarzynado

Estreia: 3 de Março de 2005 no TR Warszawa
12 de Março de 2005 no Stary Teatr (Cracóvia)

A principal personagem de Krum, de Hanoch Levin, regressa à sua cidade natal, onde é bem recebido pela sua mãe, amigos e toda a sociedade.

Mas o mundo que encontra está envolto numa espécie de apatia, como se a realidade a que ele voltou tivesse parado à espera de algo que finalmente fizesse sentido, e separar o curso de acontecimentos.

E assim aconteceu, mas as acções dos personagens são caóticas e o despertar para a vida é temporário, baseado em ritmos repetitivos de nascimentos, casamentos e funerais.
Krum parece ser o mais pacífico de todos os personagens.
À volta dele casam-se, morrem e viajam.

É talvez desta forma que se realizam as diferentes variantes da sua vida.
Krum, tal como um espectador que abandona a sua identidade temporariamente para se deixar levar pela ilusão, observa como num sonho, que se materializa numa forma teatral, o inventário dos seus próprios sonhos e medos.

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