Livro sobre a Primeira Grande Guerra apresentado amanhã
DAS TRINCHEIRAS COM SAUDADE
A vida quotidiana dos militares portugueses
A vida quotidiana dos militares portugueses
na Primeira Guerra
Mundial
de ISABEL PESTANA MARQUES
de ISABEL PESTANA MARQUES
SINOPSE
(Albino Forjaz Sampaio, oficial português na Flandres).
A partir de Janeiro de 1917, o cais de Alcântara assiste aos sucessivos embarques de tropas portuguesas rumo à Flandres.
Em França reúnem -se aos aliados ingleses para combaterem, na I Guerra Mundial, contra o inimigo comum: a Alemanha.
A 2 de Abril de 1917, a coberto da bruma da madrugada, entraram nas trincheiras os primeiros soldados portugueses que iriam participar na campanha da I Guerra Mundial, num total de 55 mil expedicionários.
Na Flandres, em França, encontraram um novo tipo de guerra. Enfrentaram o frio, a lama pegajosa, o barulho ensurdecedor dos bombardeamentos, habituaram-se ao «corned beef» que os fazia suspirar pelo bacalhau e o pão escuro nacional, adoeceram, sentiram medo, desolação e cansaço.
Na frente de batalha, combateram ao lado dos ingleses, com coragem e heroísmo, outros desertaram ou foram aprisionados pelos alemães, e nos momentos de descanso aproveitavam para fugir ao terror dos ataques, jogando às damas, cantando, escrevendo cartas aos familiares ou namorando com francesas, belgas e inglesas, mesmo sem saber uma palavra do seu idioma.
BIOGRAFIA
Isabel Pestana Marques é Mestre em História Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Investigadora de História Contemporânea, colabora no Instituto de História Contemporânea e da Comissão Portuguesa de História Militar. Publica artigos em revistas especializadas e participa em colóquios e congressos nacionais e internacionais.
Baseado em testemunhos diários deixados por militares e com material fotográfico inédito, a autora apresenta-nos o rosto humano de uma guerra devastadora e uma perspectiva diferente sobre a campanha portuguesa da Flandres, entre 1917 e 1919.
Noventa anos após a Batalha de La Lys, a 9 de Abril de 1918, a historiadora explica-nos como o recuo estratégico dos soldados portugueses foi fundamental para travar o avanço dos alemães no terreno.
Foi galardoada com o prémio Defesa Nacional, em 1996, com a tese de mestrado Os Portugueses nas Trincheiras – Um quotidiano de Guerra.
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