Teatro Circo de Braga recebe Banda Dinamarquesa
THE RAVEONETTES EM BRAGA
19 Fev
22h00
A banda dinamarquesa “The Raveonettes”, formada pela dupla Sharin Foo e Sune Rose Wagner, chega a Braga 19 de Fevereiro (22h00) para dar a conhecer o recente “Lust, Lust, Lust”, registo que permite ao público uma maior identificação do projecto com as influências de “The Jesus and Mary Chain” em detrimento de uma certa identidade “Blondie”.
A banda dinamarquesa “The Raveonettes”, formada pela dupla Sharin Foo e Sune Rose Wagner, chega a Braga 19 de Fevereiro (22h00) para dar a conhecer o recente “Lust, Lust, Lust”, registo que permite ao público uma maior identificação do projecto com as influências de “The Jesus and Mary Chain” em detrimento de uma certa identidade “Blondie”.
Caracterizados por uma originalidade retro, contextualizada algures entre o “rock’n’roll” dos anos 50 e 60 e o imaginário dos filmes a preto e branco, “The Raveonettes” apresentam uma sonoridade constituída por harmonias vocais sobrepostas, ao jeito dos “Everly Brothers”, às quais são adicionadas guitarras eléctricas em doses excepcionais de ruído.
Dois anos após “Pretty in Black”, álbum que marca o abandono das regras de composição e das distorções de guitarra e a substituição por composições mais clássicas e elaboradas reverberações, “Lust, Lust, Lust” retoma as referências mais básicas da banda que se consubstanciam em baladas em dueto, muita distorção e o inconfundível estilo “vintage”.
Assim, na circunstância, Wagner e Foo trazem à sala principal a “noise pop” que inspirou temas como “Aly, Walk With Me”, “Lust”, “Black Satin”, “You Want the Candy” ou “With My Eyes Closed”, entre muitas outros.
Oriundos da Dinamarca, “The Raveonettes” começam a tomar forma quando Sune Wagner parte para Nova Iorque, em finais dos anos noventa, com o objectivo de formar um primeiro projecto musical.
Inspirado por nomes como Bob Dylan, “Everly Brothers” ou Mark Knopfler, foram, contudo, os “Sonic Youth” e os “Jesus and the Mary Chain” que motivaram Wagner para um percurso musical profissional.
Entretanto, o “sonho americano” não se prolonga por muito tempo e é precisamente no regresso à Dinamarca que conhece Foo Sharin, jovem vocalista que, após uma viagem pela Índia, onde teve contacto com um vasto conjunto de “world music”, cantava em bares locais.
Com inspirações provenientes dos “Beatles” e dos “Velvet Underground”, Foo decide aliar a sua voz aos conhecimentos musicais de Wagner, dando início, desta forma, ao já consolidado percurso da dupla que se caracteriza, acima de tudo, por uma original fusão do estilo das décadas de 50 e 60 com as possibilidades sonoras proporcionadas pela modernidade.
Os ingressos, a 15 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.
Com inspirações provenientes dos “Beatles” e dos “Velvet Underground”, Foo decide aliar a sua voz aos conhecimentos musicais de Wagner, dando início, desta forma, ao já consolidado percurso da dupla que se caracteriza, acima de tudo, por uma original fusão do estilo das décadas de 50 e 60 com as possibilidades sonoras proporcionadas pela modernidade.
Os ingressos, a 15 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.
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