A NOITE DOS DINOSSAUROS NO NGC
O National Geographic Channel estreia, no dia 16 de Dezembro pelas 21h00, o documentário “Armadilha Mortal do Dinossauro”, testemunho excepcional da descoberta de uma fossa de dinossauros em perfeito estado de conservação, na China.
Alguns chamam-lhe “A fossa da morte”, outros “A Pompeia dos dinossauros”. Após cinco anos de escavações, uma equipa de paleontólogos liderada pelos doutores Xu Xing, da Academia Chinesa das Ciências, e Jim Clark, da Universidade George Washington, encontraram uma autêntica jóia no oeste da China, na remota e seca Bacia de Zungaria, perto do Deserto de Gobi: uma jazida de dinossauros em perfeito estado de conservação, com algumas espécies desconhecidas até ao momento. São mais de 40 espécies diferentes, e todos os indícios apontam para que entre elas se encontrem novos predadores e presas e mais pistas para a definição da fisionomia e contituição dos organismos destes seres gigantescos.
“Armadilha Mortal do Dinossauro” foi testemunha desta singular descoberta, cujo grande destaque vai para os restos de um desconhecido antecessor do Tiranossauro-Rex, um predecessor do tricerátopo, ou seja, um crocodilo pré-histórico. Para além disto, a jazida contém dezenas de espécies diferentes de animais que povoaram a terra há mais de 160 milhões de anos, que foram já validadas pelos peritos para satisfação da expectante comunidade científica.
O achado da jazida de dinossauros é igualmente notável pela forma como os restos foram encontradas: empilhados uns sobre os outros. Tal como nos mostra o documentário, a tarefa dos cientistas será trasladar os ossos um a um para o laboratório onde depois tentarão reconstituir o esqueleto destes “novos” achados.
Aí veremos como são estudados estes ossos e como se trabalha para reconstruir o corpo de uma criatura com estas características e dimensões, para o que será fundamental a utilização de técnicas de animação por computador. Com a ajuda do geólogo Dave Eberth, do Museu Tyrrell de Alberta (Canadá), vão ser analisados os ossos destas fantásticas criaturas e também o sedimento e a areia fossilizada, com o objectivo de investigar o que gerou esta extraordinária conservação.
Pouco a pouco, a equipa de Xu e Clark consegue reconstruir os esqueletos, contrastando as características dos restos encontrados com as de outras espécies já conhecidas. Para esse efeito, irão solicitar a ajuda do paleontólogo Don Henderson, também do Museu Tyrrell, e do biólogo Grez Ericsson, da Universidade da Florida, que compararão estes dinossauros com outros animais, como elefantes e crocodilos, para entender como e porque é que os dinossauros tinham um tamanho tão descomunal.
Finalmente, depois de examinar todos os ossos e de reconstruir completamente um dos esqueletos, os cientistas poderão “devolver a vida” a estas relíquias através de imagens geradas por computador. Desta forma, tentarão descobrir o que aconteceu exactamente na “fossa da morte” há 160 milhões de anos, quem eram estes dinossauros e como morreram.
Estreia: Domingo, 16 de Dezembro às 21h00 / Reposição: Domingo, 23 de Dezembro às 15h00
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