segunda-feira, 19 de novembro de 2007

NGC apresenta Um cerebro brilhante


“Um Cérebro Brilhante” é uma série documental constituída por três episódios, através dos quais se analisam o caso de três diferentes tipos de génios. O objectivo é responder às grandes questões relacionadas com a inteligência humana: De que é que depende a genialidade? Até que ponto têm influência o sexo, o tamanho do cérebro ou o hemisfério dominante? E, sobretudo, será que a educação e um ambiente propício potenciam a capacidade intelectual ao ponto de nos tornar sobredotados?

Uma criança com apenas três anos que é capaz de tocar uma melodia de Beethoven em piano, um homem que precisa apenas de alguns segundos para dizer em que dia da semana cairá uma qualquer data longínqua, e uma menina que concretiza o seu sonho de se tornar a primeira mestra de xadrez … Serão eles génios ou qualquer um de nós poderia chegar a desenvolver estas habilidades?

“Um Cérebro Brilhante: Tornei-me um Génio”
Estreia: Domingo 18 às 20h00 / Reposição: Domingo 25 às 14h00

Será possível fabricar um génio? Para Susan Polger, a resposta é um rotundo sim. Susan não nasceu com um cérebro privilegiado; “construiu-o” com base numa educação excepcional, disciplina e treino. Na sua família não havia ninguém especialmente dotado para jogar xadrez mas este jogo obcecava Susan e durante toda a sua infância estudou cuidadosamente 100.000 movimentos distintos. Tradicionalmente considerado um jogo para homens, aos dez anos de idade Susan ganhava a mestres com o triplo da sua idade. Agora que é uma mulher adulta, é capaz de jogar cinco partidas simultâneas pelo telefone e sem ver o tabuleiro. É como se reconhecesse o padrão do jogo do seu adversário tal como instintivamente reconhecemos um velho amigo. Como é que pessoas como Susan são capazes de recordar um número tão incrível de dados?

“Um Cérebro Brilhante: Génio por Acidente”
Estreia: Domingo 18 às 21h00 / Repsoição: Domingo 25 às 15h00

George Wildener escreve, uma a uma, as datas em que será segunda-feira dentro de 500 anos. Pacientemente, sem se enganar, regista as 26.000 segundas-feiras. George é um autista com certas capacidades mentais que lhe permitem fazer coisas impossíveis ao comum dos mortais. E isto não acontece apenas com as datas. Recorda todo o tipo de dados, incluindo censos históricos que ocupariam vários livros. Para ajudar a resolver este mistério, George submeter-se-á voluntariamente a diversos exames, algo que muitos autistas são incapazes de suportar. O que é que faz com que a mente de George seja tão diferente das outras? Aparentemente, o seu cérebro é igual ao de qualquer pessoa mas quando lhe perguntamos alguma data são activadas zonas do cérebro que deixam os cientistas atónitos. Porém, enquanto George Widener nasceu com esta capacidade genial, Tommy McHugh ficou alucinado quando, em plena idade adulta, descobriu que tinha desenvolvido uma capacidade que antes não possuía. Depois de sobreviver a um grave aneurisma cerebral, Tommy apercebeu-se de que, de repente, sofria de uma espécie de incontinência criativa que o levava a expressar de forma compulsiva as palavras e o tropel de emoções que dançavam na sua mente. De repente, sentia impulsos incontroláveis de escrever poesia, de pintar as imagens que via na sua cabeça, como um maníaco da arte. Uma capacidade que o ultrapassa e que transformou a sua casa numa tela gigante.

Dois cérebros fascinantes que os cientistas irão examinar com o objectivo de descobrir como fazer despertar o potencial génio latente que existe dentro de cada um de nós.

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